sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Novo pôster de Dr. Parnassus


Tempo em cena:
Johnny Depp: 3 minutos
Jude Law: 10 minutos
Colin Farrel: 10 a 20 minutos

Ledger será homenageado no Festival de Roma

A quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Roma, que acontecerá entre os dias 15 e 23 de outubro, exibirá entre as obras em concurso a produção "Dawson Isla 10", realizada por Chile, Brasil e Venezuela.

A madrinha do evento será a atriz Marguerita Buy, mas espera-se também a presença de outras estrelas como Meryl Streep e Helen Mirren.

Também faz parte da programação uma homenagem ao ator australiano Heath Ledger, morto em janeiro de 2008 e que ganhou um Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante na última edição do prêmio.
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Dr. Parnassus no Festival de Cinema da Espanha

Na Espanha, Terry Gilliam lança o último filme de Heath Ledger.
No Brasil, o longa “The Imaginarium of Dr. Parnassus" deve ser exibido a partir do dia 23 de outubro.

Terry Gilliam, diretor de cinema e antigo membro do “Monty Python”, promove o seu filme “The Imaginarium of Dr. Parnassus” no 57º Festival de Cinema de San Sebastian, no norte da Espanha. O longa traz a última atuação de Heath Ledger, morto em 2008.

O filme segue um líder de uma trupe de teatro itinerante que, tendo feito um pacto com o diabo, conduz o público através de um espelho mágico que explora suas imaginações. O espelho foi uma saída encontrada para terminar o filme depois da morte de Ledger, uma vez que seu personagem se transforma. Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law fazem o mesmo papel.

A premiére do longa aconteceu no Festival de Cannes deste ano. No Brasil, o longa deve ser exibido a partir do dia 23 de outubro, no Festival de Cinema de São Paulo, ainda não tem data de estréia nacional.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Terry Gilliam fala sobre a morte de Heath Ledger

O cineasta Terry Gilliam deu uma entrevista à Folha na última quinta-feira, durante o Festival de Cinema de Toronto, onde seu filme, "The Imaginarium of Dr. Parnassus", foi exibido.

FOLHA - O sr. parece o mais não-americano dos diretores americanos, no sentido de que foge a convenções seguidas pela maior parte de seus pares.

GILLIAM - Não é meu plano, é por acaso. No caso de "Parnassus", por exemplo, pensei só no começo do filme, uma carruagem antiga com uma trupe exibindo um espetáculo antigo, ao qual ninguém presta atenção, uma forma de arte completamente ignorada. Aos poucos, a coisa toda cresce.

Eu gostaria de fazer um filme com efeitos especiais incríveis, como os outros diretores, mas não tenho dinheiro, então eu limito os momentos em que isso acontece no filme. Como? Em "Parnassus", você tem de passar por um espelho mágico e só quando está lá dentro as coisas são fantásticas. Assim eu controlo o orçamento. Dentro do espelho, efeitos especiais; fora do espelho, realidade. Mas só isso seria chato, então resolvemos complicar um pouco a trama. Aí entrou a questão da livre escolha, que permeia o filme, entre Parnassus e seu rival.

FOLHA - Quão difícil é ser o sr. nessa indústria?

GILLIAM - Eu não tenho escolha, então só sou. Vivo na Inglaterra há 42 anos e não perdi meu sotaque norte-americano, ou seja, fui formado em algum momento assim e assim fiquei. Mas não sou otimista em relação à indústria. Hoje, você só pode fazer um filme com orçamento de US$ 200 milhões ou de US$ 2 milhões. Não há nada no meio-termo, e eu estou no meio-termo, meus filmes custam entre US$ 20 milhões e US$ 40 milhões. "Parnassus" custou US$ 30 milhões.

É como no resto da sociedade americana nos últimos anos: os ricos ficaram mais ricos, os pobres, mais pobres, e a classe média está sendo varrida do mapa. Os filmes que atualmente são feitos refletem isso, de uma maneira estranha. O que me aborrece, porque é significativo da atmosfera para o cinema hoje em dia. Imagine: eu tinha o próximo filme de Heath Ledger depois de ele fazer o Coringa em "Batman - O Cavaleiro das Trevas", que todo o mundo sabia que seria um dos maiores sucessos de todos os tempos, e ainda assim ninguém me dava dinheiro! É uma loucura.

FOLHA - É uma sensação ambígua ver o filme pronto sem o ator principal por perto?

GILLIAM - Ah, sim... Eu adoraria ver o filme que planejei fazer com ele. É o mesmo filme, poucas coisas mudaram depois da morte dele, quer dizer, além da óbvia grande mudança. Ele me disse que gostaria de ver o filme pronto, eu gostaria que ele visse também, nenhum de nós teve o desejo realizado.

FOLHA - Em uma das cenas, feitas já depois da morte dele, o personagem encontra barquinhos com as fotos da Princesa Diana e dos atores Rudolph Valentino e James Dean, numa referência aos que morreram jovens e no auge. O sr. acha que Heath Ledger foi vítima da cultura de celebridades atual?

GILLIAM - Não, Heath era muito centrado. Eu não sei o que aconteceu exatamente, ou ele tomou muitas pílulas para tentar dormir, acordou e esqueceu que já tinha tomado, sei lá, mas todas as histórias que cercam sua morte são bobagens. Não havia neurose nele, e isso é que torna tudo trágico.

FOLHA - De onde veio o personagem que ele interpreta, Tony Liar (Tony Mentiroso)?

GILLIAM - Ah, ele é escorregadio, não é? Tudo começou com [o ex-primeiro-ministro britânico] Tony Blair. Ele foi tão escorregadio, empolgado e bom de convencer as pessoas das coisas mais ridículas, como a Guerra do Iraque. Quer dizer, uma coisa era o presidente Bush mentir a respeito, mas Blair era um sujeito basicamente decente. Ele me intriga.

Entrevista completa Aqui

domingo, 20 de setembro de 2009

Dr. Parnassus na Mostra de Cinema de São Paulo

Michael Haneke, Ang Lee, Ken Loach, Terry Gilliam, Amos Gitai, Wes Anderson e Alain Resnais. Esses são alguns dos grandes cineastas que terão filmes exibidos na 33ª Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece de 23 de outubro a 5 de novembro na capital paulista.

O filme escolhido para abrir o festival, um dos mais tradicionais eventos de cinema do Brasil, é "À Procura de Eric", do britânico Ken Loach, um dos destaques do Festival de Cannes deste ano. O longa vencedor do festival francês, "A Fita Branca", de Michael Haneke, também está na programação da Mostra.

Outros destaques são "Aconteceu em Woodstock", de diretor Ang Lee; "Les Herbes Folles", do veterano francês Alain Resnais; "O Imaginário do Doutor Parnassus", dirigido por Terry Gilliam e estrelado por Heath Ledger; "Carmel", do israelense Amos Gittai; e "O Fantástico Senhor Raposo", primeira animação do cineasta Wes Anderson.

Haverá ainda retrospectivas dedicadas ao diretor grego Theo Angeopoulos e ao cineasta e produtor italiano Gian Vittorio Baldi, um panorama do cinema sueco com obras de Jan Troell e Hasse Ekman e uma homenagem à atriz francesa Fanny Ardant.

O tradicional cartaz da Mostra, que nas últimas edições vinha sendo produzido por cineastas, este ano será produzido pela dupla de grafiteiros Os Gêmeos, formada pelos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cartaz de Doctor Parnassus

O último filme de Heath Ledger, 'The Imaginarium of Dr. Parnassus', ganhou seu primeiro cartaz. A arte mostra o mundo fantástico em que a produção é ambientada.

Michelle Williams fala sobre Heath Ledger

Michelle Williams: "Por um momento achei que tinha perdido tudo"

A atriz posa para a "Vogue" e fala sobre a morte de Heath Ledger.
Michelle Williams está na capa da edição de outubro da revista "Vogue". A atriz afirma que ainda acha difícil falar sobre o ex-marido, Heath Ledger, que morreu após uma overdose de medicamentos, no início do ano passado.

"Por um momento pensei que tinha perdido tudo. Você se consola, dizendo que é tudo um processo de aprofundamento. Após o primeiro ano, a dor é menos intensa, menos imediata. Mas cada vez que eu realmente sinto falta dele e quero saber para onde foi, é só olhar para Matilda", diz, referindo-se à filha.

Michelle Williams na 'Vogue': "Quando sinto saudade dele, olho para minha filha"

Ela relembrou os momentos em que foi feliz ao lado do ator. "'O Segredo de Brokeback Mountain' foi um momento único e muito encantador em minha vida. Eu estava apaixonada, em um filme que tinha orgulho de fazer parte, e com um novo bebê. Tudo estava bem", recorda.

"Achei que só um novo amor poderia me salvar daquela for. Foi um erro, só tornou tudo mais complicado", revela ela, que terminou um curto namoro com Spike Jonze recentemente.

O amor, então, a atriz passou a devotar apenas à filha, Matilda, de 3 anos, fruto do casamento com Heath. "Eu me apaixono todo dia mais por ela. Toda vez que sinto falta dele (Heath) e me pergunto para onde ele foi, eu só olho para ela. E ela merece toda a minha atenção. Nós temos sorte, ela vai poder conhecer o pai de várias formas. Os amigos e a família dele são uma grande parte da vida dela".

Michelle disse que uma das partes mais difíceis do luto foi encarar os paparazzi que ficaram em seu encalço. "Expliquei para Matilda que, porque as pessoas amavam muito o pai dela é que elas queriam ver fotos dela, pra saber se ela estava bem".

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Doctor Parnassus participa do Festival de Hamptons

The Imaginarium of Doctor Parnassus o último filme do ator Heath Ledger, marca presença na 17ª edição do Hamptons Film Festival, no dia 11 de Outubro.
O filme de fantasia escrito e realizado por Terry Gilliam, narra a história do Dr. Parnassus, que leva o seu teatro ambulante de cidade em cidade oferecendo magia e ilusão juntamente com a sua filha e os seus ajudantes.

Christopher Plummer, Tom Waits e Heath Ledger participam do filme, embora a morte de Ledger, que havia filmado um terço das cenas em que entrava, fez com que a produção fosse suspensa temporariamente.

A fim de concluir o filme, Gilliam recrutou Johnny Deep, Jude Law e Colin Farrell para interpretarem a personagem de Ledger à medida que ele viaja por um mundo de sonhos.

O filme teve a sua estreia mundial no Festival de Cannes e será exibido no Festival de Toronto este mês.

Solitary Man, com Danny DeVito e Susan Sarandon também será exibido no festival de Hamptons

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mais imagens de Doctor Parnassus

sábado, 5 de setembro de 2009

Tom Cruise foi recusado por Terry Gilliam para substituir Heath Ledger

O astro Tom Cruise, se ofereceu para ajudar a completar o último filme de Heath Ledger, The Imaginarium of Doctor Parnassus. Porém, foi rejeitado por Terry Gilliam, porque não conheceu Ledger quando ele estava vivo, como ele confirma para a revista Total Film:
"Eu não tenho certeza se era Tom, ou o seu agente (que colocou Cruise a frente para o papel). Eu sei que houve um período quando os agentes de Tom eram afiados. A única coisa é que eu estava interessado apenas em pessoas que eram amigos de Heath. Simples como isso. Eu queria mantê-lo na família."